quarta-feira, 25 de agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Segundo a pesquisadora, outro grande problema é a falta de educação e consciência das pessoas, que continuam a jogar lixo de todos os tipos no chão e também os depositam em lugares indevidos. "Isso gera dois grandes problemas: o entupimento dos canais que escoam as águas aos recursos hídricos e o aumento significativo da proliferação de vetores de doenças". Além dos pequenos lixos, como pedaços de papel, palitos de sorvete e outros que são jogados indiscriminadamente nas ruas e entopem bueiros, existe ainda deficiência na efetiva coleta de lixo nas cidades, principalmente em áreas faveladas.
"Normalmente, nas comunidades, o sistema de coleta não é feito de casa em casa, e sim de ponto em ponto nas caçambas localizadas em áreas estratégicas, pois elas não têm arruamentos e casas definidas. Isso acontece porque o caminhão de coleta não consegue entrar nas ruas e vielas, e a coleta também não é feita a contento. Essas caçambas ficam lotadas, e os moradores começam a deixar o lixo ao entorno das caçambas. A disposição, falta de coleta e destino inadequado do lixo aumentam a proliferação de ratos, baratas e outros vetores. E, depois das chuvas, a principal preocupação é com a leptospirose e o risco de uma epidemia dessa doença", apontou ela.
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